Estamos a acabar as últimas formalidades para a contratação, durante nove meses, de Luís Lopes, com o apoio do IEFP e da campanha de financiamento pela malta que fizemos na primeira metade deste ano.
Neste momento a Montis não pode garantir que terá recursos para uma contratação posterior, mas iremos trabalhar nesse sentido, tal como fizemos com o João Miguel: primeiro estagiário, escolhido após consulta pública, hoje funcionário da Montis.
O Luís, que começará a trabalhar, se tudo correr bem com a papelada, no dia 1 de Outubro, vai dar sequência ao proposto na campanha que fizemos, estruturando melhor um programa de voluntariado, organizando as oficinas de engenharia natural (estamos a apontar para uma em Novembro, e outra em Dezembro, mas ainda não estão definidas datas), os fins-de-semana voluntários previstos e o campo de trabalho internacional.
Será também o Luís a organizar os "Passeios do Fogo", um conjunto de passeios que estamos a estruturar, em que contamos com pessoas que estudam e conhecem o fogo e a ecologia do fogo, e que têm como objectivo aprender com os recentes fogos na Freita e Arada, interpretando o que hoje se vê e a forma como a recuperação dos sistemas venha a ocorrer.
Compreender o fogo, as suas causas, a forma como se desenvolve, de que forma influencia a evolução dos sistemas naturais, é um passo fundamental para melhor o integrar nas estratégias de gestão do território e para o gerir de forma socialmente optimizada. Esperamos que estes passeios nos ajudem a pensar e agir melhor em relação ao fogo.
Agora, com duas pessoas, será possível garantir uma maior presença no terreno, mesmo tendo em atenção as limitações decorrentes da opção do João Miguel fazer um novo mestrado para alargar a sua formação, depois de ter concluído o seu mestrado em Arquitectura Paisagista.
A Montis não se orgulha do que paga aos seus colaboradores, reconhecemos que é pouco e tentamos ir melhorando, mas orgulha-se de procurar apoiar todas as oportunidades de formação e crescimento profissional que seja possível dar ou permitir aos seus funcionários.
Temos também, neste momento, muito boas perspectivas de obter recursos adicionais para algum trabalho técnico de gestão, que se articulará com o trabalho dos voluntários.
Paulatinamente, mas não com a vivacidade que gostaríamos, temos alargado a nossa base de sócios, exactamente para garantir uma maior sustentabilidade da associação, porque queremos que o funcionamento base da associação dependa essencialmente dos seus sócios, o que por enquanto não acontece.
É a altura ideal para quem queira fazer melhor que os actuais orgãos sociais, e isso é seguramente possível, começar a pensar em candidaturas às eleições, que serão realizadas até ao fim do ano.
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