Uma associação como a Montis, mesmo muito focada nos sócios e na gestão de terrenos, e por isso mesmo procurando aplicar todos os recursos que pode nessas duas prioridades, tem dificuldade em funcionar sem tratar da "mercearia", como se costuma dizer, isto é, sem assegurar o "BackOffice" que é o mesmo, mas mais chique.
Hoje é sobre isso que aqui se fala.
O Luís Lopes decidiu dar outro rumo à sua vida e vai deixar a Montis no princípio de Julho. Esperamos, naturalmente, que goste do que vai fazer, temos pena que não queira estar mais tempo na Montis, mas o que temos é de lhe agradecer a imensa disponibilidade que sempre demonstrou para fazer o que era preciso para a Montis funcionar.
Como neste momento a Montis tem alguma actividade quase contínua, e tem três projectos de alguma dimensão em execução, achámos que não poderíamos correr riscos nesta transição.
Por esta razão, desde hoje, a Paula Martins está a dar apoio à Montis, a meio tempo, assegurando a serenidade na gestão dos papéis, da contabilidade, da comunicação, enfim, do que não pode parar sem perda de capacidade de resposta da Montis.
Esta opção não chega e por isso a Montis vai contratar alguém, com um perfil mais técnico, a tempo inteiro, provavelmente através de um processo aberto de candidaturas. Para quem admita que possa estar interessado, será bom que fique atento.
Como há muitos fins de semana de trabalho de campo e é fundamental respeitar os direitos laborais de quem trabalha para a Montis, temos vindo a recorrer cada vez mais a monitores especificamente contratados para estas actividades, sobretudo ao fim de semana e, se tudo correr como previsto, será isso que faremos para o Campo de Trabalho Internacional que vamos fazer neste Verão.
Temos procurado ser verdadeiramente espartanos na afectação de recursos a equipamentos e afins, há mesmo quem diga, provavelmente com alguma razão, que essa opção tem efeitos negativos na funcionalidade da Montis, mas ainda assim temos preferido não desviar o dinheiro que os sócios nos confiam para este tipo de despesas, excepto quando concluímos que realmente é preciso usá-lo dessa forma.
Foi o que fizemos recentemente, com a compra de uma carrinha em segunda mão, para apoiar as nossas actividades nos terrenos que têm dificuldade de acesso por veículos que não sejam todo o terreno, já que o apoio da Junta de Freguesia de Carvalhais, que agradecemos e continuaremos a pedir quando necessário, se estava a tornar insuficiente para o ritmo de actividades de voluntariado.
Por outro lado, estamos, passo a passo, a procurar alargar as nossas intervenções, depois de termos começado no carvalhal que comprámos em Vermilhas, de ter entrado em velocidade de cruzeiro na gestão do baldio de Carvalhais, é tempo de dedicarmos mais atenção ao baldio da Granja, em Valadares, aos terrenos de Costa Bacelo, em Arouca e Vieiro, perto de Deilão, à ribeira por que somos responsáveis na Herdade do Freixo do Meio, em Montemor o Novo, e ainda à nova propriedade cujo acordo de gestão estamos a acabar de formalizar e que constituirá o primeiro exemplo de uma família que nos cede a gestão de uma propriedade, sem outras contrapartidas que não seja vê-las geridas de uma forma que lhes agrada.
Alugámos uma casa em Vouzela (admitindo alugar outra em Deilão, se alguém souber de uma boa opção) para alojar voluntários e pequenas estadias de técnicos, esperando que os projectos com voluntários que estão em desenvolvimento sejam suficientes para reduzir, ou preferencialmente anular, a necessidade de recorrer ao dinheiro dos sócios para este fim.
Estamos portanto numa fase em que a opção inicial de canalizar todos os recursos para a gestão de terrenos e para a gestão de sócios choca com necessidades básicas de funcionamento da Montis.
Esperamos ter a lucidez suficiente para tomar as decisões certas para com a mínima afectação de recursos no funcionamento da associação, ter o máximo retorno naquilo que se pretende: capacidade de gestão de terrenos orientados para a biodiversidade e a conservação da natureza.
E, naturalmente, contamos que quem se reconheça nesta forma de trabalhar, com estes objectivos e de forma transparente, acabe por decidir que vinte euros por ano é um valor razoável para tornar isto tudo possível.
É com os sócios que podemos contar para equilibrar estas contas todas e é aqui que quem quiser se pode facilmente inscrever como sócio da Montis.
Hoje é sobre isso que aqui se fala.
O Luís Lopes decidiu dar outro rumo à sua vida e vai deixar a Montis no princípio de Julho. Esperamos, naturalmente, que goste do que vai fazer, temos pena que não queira estar mais tempo na Montis, mas o que temos é de lhe agradecer a imensa disponibilidade que sempre demonstrou para fazer o que era preciso para a Montis funcionar.
Como neste momento a Montis tem alguma actividade quase contínua, e tem três projectos de alguma dimensão em execução, achámos que não poderíamos correr riscos nesta transição.
Por esta razão, desde hoje, a Paula Martins está a dar apoio à Montis, a meio tempo, assegurando a serenidade na gestão dos papéis, da contabilidade, da comunicação, enfim, do que não pode parar sem perda de capacidade de resposta da Montis.
Esta opção não chega e por isso a Montis vai contratar alguém, com um perfil mais técnico, a tempo inteiro, provavelmente através de um processo aberto de candidaturas. Para quem admita que possa estar interessado, será bom que fique atento.
Como há muitos fins de semana de trabalho de campo e é fundamental respeitar os direitos laborais de quem trabalha para a Montis, temos vindo a recorrer cada vez mais a monitores especificamente contratados para estas actividades, sobretudo ao fim de semana e, se tudo correr como previsto, será isso que faremos para o Campo de Trabalho Internacional que vamos fazer neste Verão.
Temos procurado ser verdadeiramente espartanos na afectação de recursos a equipamentos e afins, há mesmo quem diga, provavelmente com alguma razão, que essa opção tem efeitos negativos na funcionalidade da Montis, mas ainda assim temos preferido não desviar o dinheiro que os sócios nos confiam para este tipo de despesas, excepto quando concluímos que realmente é preciso usá-lo dessa forma.
Foi o que fizemos recentemente, com a compra de uma carrinha em segunda mão, para apoiar as nossas actividades nos terrenos que têm dificuldade de acesso por veículos que não sejam todo o terreno, já que o apoio da Junta de Freguesia de Carvalhais, que agradecemos e continuaremos a pedir quando necessário, se estava a tornar insuficiente para o ritmo de actividades de voluntariado.
Por outro lado, estamos, passo a passo, a procurar alargar as nossas intervenções, depois de termos começado no carvalhal que comprámos em Vermilhas, de ter entrado em velocidade de cruzeiro na gestão do baldio de Carvalhais, é tempo de dedicarmos mais atenção ao baldio da Granja, em Valadares, aos terrenos de Costa Bacelo, em Arouca e Vieiro, perto de Deilão, à ribeira por que somos responsáveis na Herdade do Freixo do Meio, em Montemor o Novo, e ainda à nova propriedade cujo acordo de gestão estamos a acabar de formalizar e que constituirá o primeiro exemplo de uma família que nos cede a gestão de uma propriedade, sem outras contrapartidas que não seja vê-las geridas de uma forma que lhes agrada.
Alugámos uma casa em Vouzela (admitindo alugar outra em Deilão, se alguém souber de uma boa opção) para alojar voluntários e pequenas estadias de técnicos, esperando que os projectos com voluntários que estão em desenvolvimento sejam suficientes para reduzir, ou preferencialmente anular, a necessidade de recorrer ao dinheiro dos sócios para este fim.
Estamos portanto numa fase em que a opção inicial de canalizar todos os recursos para a gestão de terrenos e para a gestão de sócios choca com necessidades básicas de funcionamento da Montis.
Esperamos ter a lucidez suficiente para tomar as decisões certas para com a mínima afectação de recursos no funcionamento da associação, ter o máximo retorno naquilo que se pretende: capacidade de gestão de terrenos orientados para a biodiversidade e a conservação da natureza.
E, naturalmente, contamos que quem se reconheça nesta forma de trabalhar, com estes objectivos e de forma transparente, acabe por decidir que vinte euros por ano é um valor razoável para tornar isto tudo possível.
É com os sócios que podemos contar para equilibrar estas contas todas e é aqui que quem quiser se pode facilmente inscrever como sócio da Montis.
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