The adventure of the 30plus walkers

If you are looking for the starting point’s GPS coordinates of our beautiful journey from February 16, here they are 40 ° 52'01.03 ° N 8 ° 06'11.20''W.
On the program, a 3 km hike in the heart of the Arada mountains, whose 417m difference in height obviously did not scare anyone: from 5 to 75 years old, Montis members or visitors, there are more than 30 walkers including LIFE VOLUNTEER ESCAPES (LIFE17 ESC/PT/003) volunteers who showed up to the appointment. Armed with walking sticks and cameras, everyone was ready to face the mountains under a hot February sun.
After a brief introduction and some first exchanges between the participants, our adventurer clan embarks upon the assault of the mountains that greet us in their steep gorge.


From the first steps, the tone is given: the rocky road sprinkle with multicoloured tiles and shrubs can be slippery and capricious, despite the stones dried by the sun during the last 3 days. The rugged mountains require from the walkers all their concentration and sense of balance.
From now on begins a frank companionship that will reign all along our trek, the most skilful using their experience to give a hand to the most inexperienced ones, all in a cloud of laugh and chit-chat that dissolves on the protruding sides of the hills.


In Indian queue, we sink deeper into the heart of the mountains that now replace the horizon. Everyone is walking at the tempo of his steps and the shrubs surrounding us. Among us are hidden some enlightened amateurs of biology or geology who are pleased to provide clarification to people nearby about the nature lightened by the sun.



The group gets stretched out, segmented, and from the mountain peak where I stand, eclipsing our proud bipedal size appears in front of my eyes a colony of ants, frail and bold. We are all together, lost in the middle of these cliffs that rivers crack, so small suddenly but so free and bound to this environment that we are just discovering.
The path turns right and we enter the shadow of the mountains, which hides some impressive trees.
Tortuous, grey and cleaved, they would almost seem dead if there weren’t early spring leaves growing at the canopy.



Our hike continues and the sun regains its rights; it is the moment for some of us to take a rest, backing onto flat stones rising from the hill. We are encircled by a raw, sharp relief, which resonates the echo of the rocks slipping under our cautious little steps.
Between two rocks, our colony gathers for a picture to freeze the moment, capturing all smiles and rosy cheeks. Then, pushed by the force of the wind blowing in our back, we resume our journey.
Finally, the walk’s destination appears underneath, a verdant plateau in the hollow of the mountains contrasting with the shades of dark green and beige around us.



We reach this paradise of grass some twenty minutes later, tired knobs and happy.
This surprising tiny path we followed is the one taken every day by Covas do Monte’ shepherds to make their sheep graze, giving a hand to nature so mountains can stay as wild and untamable as they were on this luminous Saturday.

Adèle ( and Gaspard for the translation!)


Português:

Se estão à procura das coordenadas do início da nossa maravilhosa aventura no dia 16 de Fevereiro, aqui estão: 40 ° 52'01.03 ° N 8 ° 06'11.20''W
No programa, uma caminhada de 3km no coração da serra da Arada, os 417m de diferença nas cotas obviamente não assustaram ninguém: de 5 a 75 anos, sócios da Montis ou outros participantes, mais de 30 caminheiros, incluindo voluntários do projecto LIFE VOLUNTEER ESCAPES (LIFE17 ESC/PT/003), apareceram na actividade. Armados com bastões de caminhada e câmaras, todos estavam prontos para enfrentar as montanhas debaixo do sol quente de Fevereiro.
Depois de uma pequena introdução e de algumas primeiras impressões trocadas entre os participantes, o nosso clã aventureiro embarcou no ataque às montanhas que nos cumprimentaram com um íngreme desfiladeiro.
Desde os primeiros passos, o tom é dado: o rochoso caminho polvilhado com azulejos multicor e arbustos que podem ser escorregadios e caprichosos, apesar de as pedras terem secado durante os últimos 3 dias de sol. As escarpadas montanhas exigem dos caminhantes toda a concentração e equilíbrio.
Desde este momento começa um leal companheirismo que reinaria por todo o percurso, os mais experientes usam a sua experiência para dar uma mão aos mais inexperientes, tudo numa nuvem de riso e chit-chat que se dissolve por entre os lados salientes das colinas.
Em fila indiana, afundamos-nos mais no coração das montanhas que agora substituem o horizonte. Entre nós, os escondidos iluminados amadores de biologia e geologia estavam satisfeitos por darem algum esclarecimento às pessoas próximas sobre a natureza iluminada pelo sol.
O grupo estica-se, fragmenta-se, e desde do pico da montanha onde me encontrava, eclipsando o nosso orgulhoso tamanho bípede, aparece em frente dos meus olhos uma colónia de formigas, fragéis e corajosas. Todos juntos, perdidos pelo meio destas montanhas que o rio atravessa, repente tão pequenos mas tão livres e ligados ao meio ambiente que descobríamos.
O caminho torna-se direito e entramos na sombra das montanhas, que escondem algumas árvores impressionantes.
Tortuosas, cinzentas e clivadas, quase pareciam mortas se não houvessem folhas de primavera a nascer no copado.
A nossa caminhada continua e o sol recupera os seus direitos; é o momento para alguns de nós fazerem uma pausa, suportando-se em algumas rochas planas que ascendem desde a colina. Estamos cercados por um relevo cru e agudo, que ressoa o eco das rochas que vão escorregando debaixo dos nossos cautelosos pequenos passos.
Entre duas rochas a nossa colónia junta-se para uma fotografia guardando o momento, capturando todos os sorrisos e bochechas rosas. Depois, empurrados pela força do vento soprando nas nossas costas, retomamos a nossa aventura.
Finalmente, o destino final da caminhada aparece embaixo, um planalto verdejante no oco das montanhas contrastando com os tons verdes escuros e beiges a nosso redor.
Chegamos a este paraíso de relva uns vinte minutos depois, cansados e felizes.
Este pequeno surpreendente percurso que fizemos é feito todos os dias pelos pastores de Covas do Monte para os rebanhos pastorearem, dando uma mão à natureza para que as montanhas continuem tão selvagens e indomáveis como estavam neste luminoso Sábado.

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