No dia 25 fomos visitar a Floresta de Destinos, localizada em Vila de Barba, Santa Comba Dão. Como houve alguns desencontros, juntámo-nos numa interessante (e antiga) casa de aldeia que o Armando Carvalho recuperou, onde ele nos brindou com um chá quente e uma fatia de bolo enquanto nos explicava o projecto.
Já com todos os participantes reunidos partimos para a orla da floresta onde nos apresentámos (e eu apresentei a MONTIS) e onde pudemos ver a faixa de terrenos agrícolas que ajudou a proteger Vila de Barba nos incêndios de 2017.
Fomos depois ver o que poderá ser uma das nossas mini propriedades: 60 m2 que se localizarão no espaço entre o talude e os eucaliptos lá ao fundo.
Entrámos na floresta para ouvir e discutir modelos de gestão. Foi destacado o papel dos eucaliptos nessa gestão: por um lado fazem alguma sombra aos carvalhos, ajudando-os a vingar, e por outro constituem também uma fonte de receita para apoiar a gestão. E vimos alguns rebentos de azereiro (Prunus lusitanica) que resultam de uma prática de sementeira peculiar: as sementes foram atiradas ao ar e nalguns casos resultou.
Também pudemos ver as diferenças de crescimento dos carvalhos numa floresta não gerida (do lado esquerdo) e gerida (foto da direita)
e admirar alguns tesouros da floresta como os muitos tufos de gilbardeira (Ruscus aculeatus)
e esta charca, protegida dos javalis, para permitir tranquilidade ao desenvolvimento de espécies aquáticas.
Já perto do fim do passeio percorremos uma parte de uma faixa de gestão de combustível da E-Redes, que acompanha uma ribeira, e discutimos possíveis soluções para, simultaneamente, proteger as linhas e permitir alguma vegetação que dê continuidade à floresta.
Com o passeio terminado ainda ficámos quase uma hora a trocar impressões sobre o passeio e a combinar novas visitas a esta e a outras experiências. Foram muito interessantes, tanto o passeio como o debate de ideias. Teresa
Comentários
Enviar um comentário