Um dia de voluntariado da MONTIS no baldio da Granja quer dizer ataque às mimosas. Foi o que fizemos no passado sábado, dia 12 de Junho. As mimosas do baldio da Granja têm histórias para contar: já foram descascadas várias vezes pelos voluntários da MONTIS. Secaram e voltaram a rebentar. Já ficaram debaixo do desabamento do muro que existia na capela, no topo da área, e arderam no incêndio de 2017. Quase desapareceram e entretanto voltaram em força e continuam a teimar em ocupar as áreas mais perturbadas. Apesar da a MONTIS ir conseguindo gerir a área ocupada pelas mimosas sem que ela cresça muito, a tarefa não é facilitada nem pela inclinação da encosta, nem por algumas intervenções que nos são alheias com motorroçadoras, em que cortaram as mimosas na envolvente da capela, potenciando a rebentação das raízes e piorando o problema da sua gestão.
Durante o dia estivemos a fazer trabalho de paciência: refinar descasques antigos, descascar novos rebentos e a arrancar o que foi possível. Da nossa experiência gerir invasoras é um trabalho de médio/ longo prazo, para fazer com repetição e continuidade.
Aproveitamos parte do tempo para conduzir os carvalhos existentes nas proximidades das mimosas.
Apesar da ameaça de chuva e trovoada, entre aguaceiros curtos e um dia ameno, gostaríamos de agradecer aos participantes pela ajuda na gestão desta propriedade.
Hugo Barbosa e Jóni Vieira
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