A guerra às acácias na Mata Nacional da Machada

Esta manhã fomos visitar a Mata Nacional da Machada, um "pulmão verde" da cidade do Barreiro e também um local onde o combate às invasoras tem sido incansável.

A MONTIS tinha lá estado em 2019, no âmbito de um colóquio sobre restauro de ecossistemas e a diferença é notória.

Mal chegámos fomos recebidos pelo Nuno Cabrita do Centro de Educação Ambiental que nos brindou com um par de luvas ("para podermos arrancar acácias", disse ele). Começámos o passeio com algumas explicações sobre as origens deste espaço e a criação desta Reserva Natural Local (Sapal do rio Coina e Mata Nacional da Machada), bem como sobre a sua utilização (por vezes demasiado intensiva) pela população local: durante todo o passeio cruzámos com pessoas a passear, a correr, a treinar toques de bola ou, simplesmente a organizar um piquenique. E também com referência a algumas actividades ilícitas como o roubo de pinhas e cortiça.

Durante o passeio, além de arrancarmos algumas acácias de menor dimensão, conversámos também sobre a intervenção do "tricky" (Trichilogaster acaciaelongifoliae), vendo-se "galhas" até em mini-acácias.

E vimos alguns dos resultados das acções realizadas.

Nas fotos de cima o que encontrámos agora, na debaixo o aspecto do acacial em 2019.

Passámos perto (sem visitar) do espaço arqueológico onde estão os fornos que serviam para cozer as formas para os biscoitos destinados a abastecer as caravelas e naus.

E terminámos a visita à Mata percorrendo um passadiço ao longo da ribeira do Vale do Zebro (discutindo também as vantagens e desvantagens dos diferentes materiais usados na construção.

Ainda fomos espreitar o sapal e o rio Coina mas, talvez por estar maré cheia, não vimos os grandes bandos de aves que andam muitas vezes por ali.

Agradecemos ao Nuno Cabrita e aos nossos participantes por terem contribuído para uma agradável manhã.

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