Luís Lopes trabalhou bastante tempo na Montis.
Fizemos uma consulta aberta, escolhemos o Luís, geógrafo na altura, apoiámos a sua decisão de fazer um mestrado em engenharia florestal na UTAD quando estava na Montis (e quando digo apoiámos, quero dizer, pagámos as propinas e demos-lhe tempo para o fazer, porque acreditamos que as pessoas devem investir na sua formação) e quando ganhou uma bolsa de doutoramento, saiu da Montis (decisão que também apoiámos, moralmente, independentemente das perturbações que a rotação de técnicos causa à organização, achamos que as pessoas devem ter todas as oportunidades que seja possível para crescer profissionalmente, continuamos convencidos de que as pessoas são mais importantes que as organizações).
E volta não volta, o Luís volta para participar numa ou noutra actividade e para ver como estão as coisas.
E este post é sobre o que o Luís viu em Vermilhas.
Antes, não estava já exactamente como quando comprámos as propriedades, mas o que viu inicialmente era um matagal com uns carvalhos pelo meio que tentávamos trazer acima para os tornar dominantes
Depois, em 15 de Outubro de 2017, tudo se combinou para um fogo de enorme intensidade e severidade, desde o vento e a topografia, até mesmo a altura do ano, com os carvalhos em pré-dormência e com copas muito secas.
E por estes dias o Luís voltou, para o dia e noite no carvalhal, vendo outra vez o mato a impor-se, como será inevitável, mas também o esforço que temos feito para que desta vez os carvalhos lhe façam frente, crescendo mais rápido, ou pelo menos ao mesmo ritmo, com o apoio das nossas acções de gestão, para que a copa não seja abafada pelo mato e mais rapidamente ganhe a competição pela luz.
Nós sabemos que outro fogo virá, mas o que nos move é ver se ajudamos o carvalhal a estar em muito melhores condições nesse dia, para que o recuo da recuperação não seja tão grande e, esperamos nós, os carvalhos rebentem de copa no pós fogo, ganhando definitivamente a corrida pela luz.
Obrigado, Luís, pelas fotografias e pelo empenho. A coisa vai, demora, mas vai.
Fizemos uma consulta aberta, escolhemos o Luís, geógrafo na altura, apoiámos a sua decisão de fazer um mestrado em engenharia florestal na UTAD quando estava na Montis (e quando digo apoiámos, quero dizer, pagámos as propinas e demos-lhe tempo para o fazer, porque acreditamos que as pessoas devem investir na sua formação) e quando ganhou uma bolsa de doutoramento, saiu da Montis (decisão que também apoiámos, moralmente, independentemente das perturbações que a rotação de técnicos causa à organização, achamos que as pessoas devem ter todas as oportunidades que seja possível para crescer profissionalmente, continuamos convencidos de que as pessoas são mais importantes que as organizações).
E volta não volta, o Luís volta para participar numa ou noutra actividade e para ver como estão as coisas.
E este post é sobre o que o Luís viu em Vermilhas.
Antes, não estava já exactamente como quando comprámos as propriedades, mas o que viu inicialmente era um matagal com uns carvalhos pelo meio que tentávamos trazer acima para os tornar dominantes
Nós sabemos que outro fogo virá, mas o que nos move é ver se ajudamos o carvalhal a estar em muito melhores condições nesse dia, para que o recuo da recuperação não seja tão grande e, esperamos nós, os carvalhos rebentem de copa no pós fogo, ganhando definitivamente a corrida pela luz.
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