Carta do novo Presidente da Direção aos Sócios da MONTIS

Caros sócios,
Como não poderia deixar de ser, começo por agradecer a todos o contributo que têm dado para o crescimento e consolidação da nossa Associação.

Coube-me a mim, enquanto presidente da direção da MONTIS, apresentar o nosso programa eleitoral, para o triénio 2020 a 2022.

A nossa candidatura tem por base os princípios éticos do bem agir e visa, antes de mais, dar continuidade ao trabalho efetuado pela equipa anterior e responder aos desafios que se nos colocam e/ou irão sendo colocados durante este mandato.

Para darmos cumprimento aos objetivos principais da MONTIS, teremos de contar com o envolvimento ativo dos vários órgãos sociais, da equipa técnica e de todos os sócios na tomada de decisões e definição de linhas de atuação que permitam dar continuidade aos projetos já iniciados e que venham a ser delineados. Contamos ainda com a colaboração de todos para o estreitar de relações institucionais, nomeadamente, com as autarquias onde a MONTIS desempenha ou venha a desempenhar atividades de gestão e conservação da Natureza.

Estamos conscientes de que as contingências económicas e financeiras terão de ser minimizadas e/ou ultrapassadas para alcançarmos a estabilidade financeira desta associação. Assim, para isso, pretendemos abraçar novos desafios e projetos na tentativa de consolidar o próprio financiamento da associação: aumentar, para cerca do dobro, o número de sócios e continuar a envidar esforços para sermos reconhecidos como entidade de interesse público. Esta estabilidade financeira só será possível com o empenho e envolvimento de todos.

Uma outra bandeira da MONTIS é a transparência e partilha de informação entre toda a equipa, sócios e comunidade em geral, pelo que iremos continuar a potenciar os diferentes canais de comunicação da associação por forma a otimizar esta transparência e partilha de informação.

A MONTIS, enquanto associação de conservação da Natureza, depende do envolvimento de grupos de voluntários para o sucesso das suas ações, pelo que teremos de continuar a garantir a sustentabilidade dos mesmos. É igualmente nossa intenção cativar outros grupos de voluntários, envolvendo-os ativamente nos projetos de gestão e conservação e restantes atividades promovidas pela associação. Para isso, tentaremos manter um contacto de proximidade com todos aqueles que participam e venham a participar nas várias atividades, tentando, ainda, estabelecer contactos e protocolos de cooperação voluntária com outras instituições, para além das que já trabalham com a MONTIS.

Consideramos que a nossa instituição também poderá ter um papel fulcral na formação em conservação da Natureza de toda a comunidade, em particular, de docentes do ensino básico e secundário, uma vez que estes são um dos principais agentes de transmissão de conhecimentos e boas práticas aos mais jovens. Assim, a MONTIS quer contribuir para uma maior consciencialização do papel que a sociedade poderá desempenhar na persecução dos objetivos primários que presidem à ação da própria instituição. Nomeadamente, garantir o desenvolvimento dos processos naturais, promover a conservação de espécies autóctones, gerir de forma inteligente os fogos florestais e outros riscos naturais e aumentar o valor de mercado da biodiversidade.

Neste processo de formação e de produção de conhecimento, pretendemos envolver o maior número de instituições externas, por exemplo, através do desenvolvimento de parcerias científicas com Institutos e Universidades.

As propriedades da MONTIS ou geridas por esta associação vão desde o concelho de Vouzela, onde se situa a nossa sede, aos concelhos de Arouca, São Pedro do Sul e Pampilhosa da Serra, entre outros. Pretendemos continuar a envolver o público, em geral, e as comunidades locais, em particular, na dinamização das nossas atividades em cada uma das regiões referidas, tirando partido da diversidade de tipologias e localização das diferentes propriedades.

Por último, é nossa intenção alargar a base territorial da MONTIS, aproximando a ação da associação de centros populacionais de maior dimensão, procurar parceiros em todo o território que permitam o alargamento das nossas atividades e reforçar a gestão das áreas de terceiros sob gestão da MONTIS.

Grato pela vossa atenção,

Pedro Oliveira

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