Estamos pelo menos 12 confirmados (há os que precisam de mais tempo para confirmar), para além do Manuel Rainha.
Neste Sábado à tarde, num modelo ligeiramente diferente dos nossos passeios, andaremos por meio de áreas ardidas e áreas de fronteira com o fogo, com o Manuel a abrir-nos os olhos, a explicar o comportamento do fogo, a tentar perceber como tudo aquilo vai evoluir nos próximos anos e a tentar aprender o que podemos fazer melhor na vez seguinte.
Nos 12 há pessoas com experiências diferentes, quem tenha feito teses sobre fogos e lobos, sobre paisagens e fogos, sobre vegetação e fogos, quem tenha só perplexidades, quem queira simplesmente entender, entender o que se passa à volta e parece tão absurdo, temos com certeza perguntas, muitas, para fazer.
E ainda há espaço para mais gente, mesmo que venham só para o magusto (enfim, estamos a ver se há condições para isso) no fim.
É o primeiro passeio pelos 30 mil hectares ardidos este ano nas serras da Freita e Arada. Há mais previstos, num ritmo que esperamos que seja de dois em dois meses, com guias diferentes (Paulo Fernandes, José Miguel Cardoso Pereira, António Salgueiro, Henk Feith já nos disseram que sim, faltam os calendários) e por vezes com temas diferentes (parece-nos útil falar das invasoras no pós fogo, por exemplo).
Para quem queira vir só a um, será útil e simpático, para quem possa vir a mais que um, será mais útil e mais simpático.
Conhecer o fogo, compreender o fogo, são coisas que esperamos que nos ajudem a gerir melhor aquilo sobre que temos responsabilidade.
Venham daí e ajudem-nos a saber mais com a vossa curiosidade , as vossas perguntas e as vossas observações. Há poucas coisas tão instrutivas como acompanhar quem não sabe mas quer mesmo aprender, sem medo de perguntar seja o que for.
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