A Montis tem, desde sempre, uma clara orientação de gestão para a conservação, quer em sentido estrito de intervenção sobre os elementos naturais, quer procurando criar valor a partir dessa gestão e dos seus resultados.
Com toda a imprecisão associada à clássica sistematização dos elementos naturais em ar, água, terra e fogo, é uma sistematização que nos tem sido útil para explicar o que fazemos porque nos é relativamente fácil explicar que sendo difícil a gestão do ar, nos concentramos em gerir a água, a terra e o fogo, como base para o desenvolvimento dos sistemas vivos que são o nosso objectivo final.
Sabemos que os resultados que procuramos precisam de tempo para serem atingidos e sabemos que estamos a trabalhar com sistemas muito complexos sobre os quais sabemos muito pouco.
Temos consciência de que podemos estar anos a caminhar num sentido que, em qualquer altura, se pode revelar um beco sem saída, o que nos leva a procurar ver com atenção como estão a evoluir as propriedades que gerimos, mas também a procurar aprender com a experiência dos outros.
A nossa ida ao Cabeço Santo, descrita no post anterior é, com certeza, uma manifestação de solidariedade para com esse projecto, numa altura em que sofreu um revés. Podemos discutir se o revés é grande ou pequeno e até podemos ter opiniões diferentes sobre isso, mas para nós não são essas eventuais diferenças que contam quando os promotores do projecto se confrontam com o que entendem serem perdas relevantes para o projecto, o que conta é esse sentimento de perda e é por isso que entendemos que era a altura para dar uma ajuda, fosse ela grande ou pequena.
Mas a nossa ida ao Cabeço Santo, tal como o facto de termos feito a primeira oficina de engenharia natural no baldio da Ameixoeira, em circunstâncias semelhantes, tem também para a Montis um valor relevante: aprender com a experiência dos outros, aprender com o que vai acontecendo em projectos que têm objectivos comuns, ainda que adoptem caminhos diferentes dos nossos para lá chegar.
Esta preocupação de trabalhar em rede, de troca de informação, de confronto de opiniões diferentes, de avaliação de diferentes métodos de usar a evolução de diferentes locais é uma preocupação constante que temos e que nos próximos dois a três anos será reforçada com o projecto LIFE que envolve uma parceria europeia empenhada em valorizar a intervenção privada na conservação da natureza e que começou agora, em Maio.
É bem provável que a Montis beneficie mais destas acções que os projectos a quem vamos procurando dar apoio, mas seguramente a conservação ganha mais com o trabalho em rede das diferentes organizações que com a mera soma do que cada um vai fazendo.
Com toda a imprecisão associada à clássica sistematização dos elementos naturais em ar, água, terra e fogo, é uma sistematização que nos tem sido útil para explicar o que fazemos porque nos é relativamente fácil explicar que sendo difícil a gestão do ar, nos concentramos em gerir a água, a terra e o fogo, como base para o desenvolvimento dos sistemas vivos que são o nosso objectivo final.
Sabemos que os resultados que procuramos precisam de tempo para serem atingidos e sabemos que estamos a trabalhar com sistemas muito complexos sobre os quais sabemos muito pouco.
Temos consciência de que podemos estar anos a caminhar num sentido que, em qualquer altura, se pode revelar um beco sem saída, o que nos leva a procurar ver com atenção como estão a evoluir as propriedades que gerimos, mas também a procurar aprender com a experiência dos outros.
A nossa ida ao Cabeço Santo, descrita no post anterior é, com certeza, uma manifestação de solidariedade para com esse projecto, numa altura em que sofreu um revés. Podemos discutir se o revés é grande ou pequeno e até podemos ter opiniões diferentes sobre isso, mas para nós não são essas eventuais diferenças que contam quando os promotores do projecto se confrontam com o que entendem serem perdas relevantes para o projecto, o que conta é esse sentimento de perda e é por isso que entendemos que era a altura para dar uma ajuda, fosse ela grande ou pequena.
Mas a nossa ida ao Cabeço Santo, tal como o facto de termos feito a primeira oficina de engenharia natural no baldio da Ameixoeira, em circunstâncias semelhantes, tem também para a Montis um valor relevante: aprender com a experiência dos outros, aprender com o que vai acontecendo em projectos que têm objectivos comuns, ainda que adoptem caminhos diferentes dos nossos para lá chegar.
Esta preocupação de trabalhar em rede, de troca de informação, de confronto de opiniões diferentes, de avaliação de diferentes métodos de usar a evolução de diferentes locais é uma preocupação constante que temos e que nos próximos dois a três anos será reforçada com o projecto LIFE que envolve uma parceria europeia empenhada em valorizar a intervenção privada na conservação da natureza e que começou agora, em Maio.
É bem provável que a Montis beneficie mais destas acções que os projectos a quem vamos procurando dar apoio, mas seguramente a conservação ganha mais com o trabalho em rede das diferentes organizações que com a mera soma do que cada um vai fazendo.
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