Ontem, ao fim do dia, discutimos se deveríamos manter ou cancelar o voluntariado previsto dados os avisos meteorológicos e a ausência de inscrições.
Optámos por trocar os podões por peças de carne (doada para o programa de ajuda à fauna selvagem, depois de passado o prazo de validade), a machada pela câmara fotográfica e serrote pelo bloco de notas e ir para o terreno.
Nuno Neves e Luís Lopes foram verificar o estado de recuperação da vegetação pós-fogo, o impacto das chuvas dos últimos dias, visitando o total dos 5,5 hectares que constituem as duas propriedades da Montis.
As redondezas das propriedades mostraram imediatamente o contraste entre o verde dos lameiros e o preto de áreas ainda sem grande recuperação.
Na propriedade de Cabrieira, a chuva dos últimos dias fez água ocupar novamente o caminho de acesso, o que nos vai levar a olhar com mais atenção para o encaminhamento da água. Por agora fomos pelo caminho de sempre, depois logo veremos as possíveis soluções.
Caminho de acesso que se transformou numa linha de água. |
Outra perspetiva, onde se vê o desvio de água feito pelo voluntário Nuno Borges, na última ação. Funcionou, mas não teve capacidade para toda a água. |
Na propriedade em si, os primeiros carvalhos começam a rebentar de toiça, outros a seu tempo virão.
Cá estaremos para cuidar deles que por agora ainda é cedo.
Pelo caminho fizemos a monitorização das câmaras de fotoarmadilhagem, incluindo a que monitoriza os efeitos do programa de alimentação de emergência para a fauna selvagem.
Através dos acessos que foram abertos na ação de voluntariado de Novembro fomos até à propriedade de Dumação onde vimos elementos ainda desconhecidos, ao longo da linha de água.
Por fim, com um sorriso na cara, demos-nos por vencidos pela chuva e fomos a uma bebida quente, antes de usarmos a informação colhida para planear as próximas acções de gestão.
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