As jovens bétulas, os carvalhos, os pinheiros e os sobreiros no pós-fogo


No último domingo, 28 de Outubro, percorreu-se um pequeno troço do trilho da Penoita para discutir o que se vê um ano após os grandes fogos de 15 de Outubro de 2017.


Começando no parque de merendas da Penoita, em que se não fossem os troncos ainda negros quase não perceberíamos que ali teria passado o fogo, fomos subindo em direção à malhada do Cambarinho e observando a regeneração natural, em resposta ao fogo do ano passado, de bétulas, carvalhos e pinheiros.


Alternando entre zonas em que a intensidade foi mais elevada e os solos se encontram com uma cobertura mais baixa e zonas em que a intensidade foi menor e existe rebentação de copa, fomos apreciando os mantos de regeneração de bétulas.


À medida que fomos avançando no trajeto foram ainda discutidos modelos de gestão de combustíveis que incluem fogo controlado, uso de gado e controlo manual recorrendo ao corte.


De regresso ao Parque de merendas reparámos ainda na capacidade de sobrevivência dos sobreiros, que mesmo circundados por carvalhos em que a regeneração só se deu de pé, apresentam uma regeneração das suas copas.


Terminamos de onde partimos, no parque de merendas onde fomos conversando e comendo, como é habitual nestes passeios.
Muito obrigado a todos e até uma próxima.
Rita Almeida

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