Hoje foi dia de fazer um balanço da evolução do baldio de Carvalhais e conhecer as (para já poucas) oportunidades de gestão que o último fogo controlado abriu.
Foi também dia de colocar a tónica na discussão das acções de gestão para os próximos meses.
Mas foi sobretudo um belo dia para olhar para a evolução dos carvalhos (não plantados) na área que a Montis queimou em Fevereiro de 2018, e este post serve para mostrar o que vimos hoje no terreno, nesse aspecto.
Abaixo estão as fotos de alguns dos carvalhos alvarinho (são todos Q. robur) que visitámos na área referida, e que retratam a sua evolução durante o prazo de sensivelmente 1 ano após terem sido queimados num fogo controlado (de intensidade relativamente elevada).
O título do post refere-se exactamente a essa evolução na área do fogo controlado de Fevereiro de 2018: estamos a 1/4 de caminho para a próxima queima (passou 1 ano e dentro de 3 queimaremos de novo); a maior parte dos carvalhos ardidos rebentaram do solo e as novas guias estão já com aproximadamente 2/3 da altura da árvore ardida, em alguns casos mais baixas, noutros mais altas (com apenas 1 ano de evolução).
Os carvalhos de maior dimensão resistiram ao fogo e rebentaram de copa, como se vê na 2ª fotografia.
A Montis continuará a fazer com estas árvores o que tem feito de forma consistente e transversal a todas as áreas que gere: dar um empurrão à natureza. Neste caso o empurrão será dado provavelmente com a eliminação das varas mais fracas destes carvalhos, favorecendo as varas mais vigorosas e acelerando o crescimento em altura da árvore.
Vamos esperar para ver como estarão daqui a 3 anos, altura da nova queima.
Jóni Vieira
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