O projeto LIFE VOLUNTEER ESCAPES no âmbito do European Solidarity Corps, financiado pelos programas LIFE e EAFRD, tem agora o seu Website disponível: https://lifevolunteerescapes.org/, com o objetivo de apoiar na comunicação das ofertas de voluntariado, no recrutamento de voluntários, bem como na divulgação do desenvolvimento e resultados do projeto.
Entre os 9 parceiros nacionais deste projeto - MONTIS (beneficiário coordenador), Plantar uma Árvore, Marca ADL, SPEA, BCSD Portugal, Playsolutions, Rota Vicentina, Município de Torres Vedras e APA-ARH Algarve - acolheram-se mais de 45 voluntários. Estes voluntários, nacionais ou internacionais, residentes da União Europeia, estão espalhados um pouco por todo o país, nos programas das diferentes organizações. Os voluntários, dos 18 aos 30 anos, tanto podem ficar no projeto 2 meses, como 1 ano, dependendo da sua disponibilidade e interesse (bem como da entidade).
O projeto acarreta uma palete de voluntariados, desde nas Berlengas com a SPEA, em Sintra com a Plantar uma Árvore, ou na Costa Vicentina com a Rota Vicentina, no Algarve, com a APA-ARH Algarve, ou num viveiro no Alentejo, com a MARCA, ajudar o BCSD na educação ambiental, ou até mesmo controlar invasoras no Município de Torres Vedras, até para quem prefere multimédia, também é possível com a Playsolutions! E estes são só uns exemplos do que as entidades têm programado.
Não obstante, se o voluntário tiver interesse por mais que uma destas organizações, poderá sempre fazer um Voluntariado Rotativo, onde tem a oportunidade de conhecer e ajudar, mais que uma entidade.
Quanto à MONTIS, já recebemos 16 voluntários, tendo neste momento 10 a nosso cargo, sediados em Vouzela. Estes têm ajudado não só na intervenção nas várias propriedades que temos sob gestão nos concelhos de Vouzela, S. Pedro do Sul e Arouca, como também com a comunicação, administração e logística de atividades. Até à data os voluntários ESC controlaram uma área de 0,79ha de espécies invasoras, nomeadamente Acacia spp. e Hakea spp.. Plantaram mais 1950 árvores autóctones, entre elas Quercus robur, Quercus pyrenaica e Quercus-suber. Ainda potenciaram os trabalhos de conservação em Rede Natura 2000 em cerca de 1,18ha, através de sementeiras diretas, podas de condução da regeneração natural do pós-fogo, técnicas de engenharia natural, como paliçadas, gabiões e estacarias, entre outras.
Ao longo dos próximos meses espera-se continuar com os trabalhos de conservação nas várias áreas de intervenção do projeto, assim como, apoiar a economia local através do acolhimento de voluntários pelos vários concelhos onde os parceiros do projeto atuam.
Carolina Barbosa
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