Fomos no passado sábado, 18 de Maio, até à Pampilhosa da Serra, onde estamos a tentar comprar terrenos através da campanha de crowdfunding "Como coisa que nos é cedida" que acaba amanhã, para trazer gestão a sítios onde esta faz falta.
Com a ajuda do Samuel e da Daniela, que têm sido umas ajudas preciosas na divulgação da Montis na Pampilhosa, organizámos um passeio por alguns dos pontos mais interessantes da zona.
Começámos o passeio a montante da barragem, do lado esquerdo do Rio Unhais, atravessando a barragem para o lado de Vidual de Baixo. A Daniela que nos orientou o passeio, contou-nos que com a construção da barragem em 1931, uma parte da localidade de Vidual de Baixo ficou submersa e os habitantes foram realojados em casa umas leiras mais acima, apesar de o local estar agora desabitado.
Continuámos o percurso passando por vários grupos de pessoas que se aventuravam em desportos radicais, tais como escalada, até ao miradouro da barragem de Santa Lúzia, apreciando a paisagem e a pequena ilha que fica quase no meio da Albufeira de Santa Lúzia, que no verão com o baixo volume de água deixa ao descoberto um caminho que a liga a terra tornando-se um apreciado destino dos visitantes
Descendo para perto de Vale Grande, curvámos para ver o lado sul da barragem, onde se encontra uma espécie de flora rara e considerada relíquia das florestas de lauráceas que dominavam as áreas da bacia do Mediterrâneo durante o Terciário. Estas árvores, os Azereiros (Prunus lusitanica) só se encontram em Portugal, Espanha, uma pequena parte de França e Marrocos. Sendo que em Portugal existe a maior concentração de indivíduos desta espécie.
Os Azereiros, que estavam em flor quando visitámos, podem ser encontrados junto à barragem de Santa Lúzia, perto das linhas de água e das encostas da Serra do Açor onde durante o inverno pode ser avistada a trepadeira-dos-muros (Tichodroma muraria) uma raridade na avifauna portuguesa.
E assim, ao som do cantar das muitas andorinhas da zona e desviando-nos das trajectórias baixas de voos destas aves (que não aparentavam ter qualquer medo de nós), subimos novamente ao topo da barragem para visitar uma das propriedades que a Montis irá comprar graças ao sucesso da campanha de crowdfunding "Como coisa que nos é cedida" (a qual terminou hoje e agradecemos a todos os que nos apoiaram!).
Muito obrigada a todos, pela ajuda na campanha, pela participação nas actividades e pelo apoio que nos vão dando ao que fazemos.
Com a ajuda do Samuel e da Daniela, que têm sido umas ajudas preciosas na divulgação da Montis na Pampilhosa, organizámos um passeio por alguns dos pontos mais interessantes da zona.
Começámos o passeio a montante da barragem, do lado esquerdo do Rio Unhais, atravessando a barragem para o lado de Vidual de Baixo. A Daniela que nos orientou o passeio, contou-nos que com a construção da barragem em 1931, uma parte da localidade de Vidual de Baixo ficou submersa e os habitantes foram realojados em casa umas leiras mais acima, apesar de o local estar agora desabitado.
Continuámos o percurso passando por vários grupos de pessoas que se aventuravam em desportos radicais, tais como escalada, até ao miradouro da barragem de Santa Lúzia, apreciando a paisagem e a pequena ilha que fica quase no meio da Albufeira de Santa Lúzia, que no verão com o baixo volume de água deixa ao descoberto um caminho que a liga a terra tornando-se um apreciado destino dos visitantes
Descendo para perto de Vale Grande, curvámos para ver o lado sul da barragem, onde se encontra uma espécie de flora rara e considerada relíquia das florestas de lauráceas que dominavam as áreas da bacia do Mediterrâneo durante o Terciário. Estas árvores, os Azereiros (Prunus lusitanica) só se encontram em Portugal, Espanha, uma pequena parte de França e Marrocos. Sendo que em Portugal existe a maior concentração de indivíduos desta espécie.
Os Azereiros, que estavam em flor quando visitámos, podem ser encontrados junto à barragem de Santa Lúzia, perto das linhas de água e das encostas da Serra do Açor onde durante o inverno pode ser avistada a trepadeira-dos-muros (Tichodroma muraria) uma raridade na avifauna portuguesa.
Azereiro em flor
Vista da propriedade a comprar
Muito obrigada a todos, pela ajuda na campanha, pela participação nas actividades e pelo apoio que nos vão dando ao que fazemos.
Equipa do dia e os voluntários do LIFE Volunteer Escapes (LIFE17 ESC/PT/003)
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