Pelas 10h00 já com a chuva a querer aparecer começámos a visita para conhecermos o Mosteiro de São Cristóvão de Lafões e a sua história.
A Margarida, nossa guia, recebeu-nos na entrada do Mosteiro levando-nos de seguida até ao início do nosso percurso do dia, o aqueduto de águas do Mosteiro, construído pelos frades e que fornecia a água ao mosteiro e que ainda hoje é usado (embora com canos).
Voltando ao mosteiro, falámos dos pormenores inacabados das fachadas, que demonstram a tentativa de começo da expansão do mosteiro.
As podas têm sido feitas durante o ano pelos voluntários do projecto LIFE VOLUNTEER ESCAPES e nas acções de voluntariado organizadas pela Montis, tendo como objectivo concentrar a energia no crescimento das guias que têm um aspecto mais forte e com mais altura, levando a um crescimento mais rápido da árvore, esperamos nós.
Fotografias de Rui Ferreira
Margarida Silva
A Margarida, nossa guia, recebeu-nos na entrada do Mosteiro levando-nos de seguida até ao início do nosso percurso do dia, o aqueduto de águas do Mosteiro, construído pelos frades e que fornecia a água ao mosteiro e que ainda hoje é usado (embora com canos).
Voltando ao mosteiro, falámos dos pormenores inacabados das fachadas, que demonstram a tentativa de começo da expansão do mosteiro.
O edifício data do século XVII, fundação do século XII, e era de ordem cisterciense, com uma parte central onde se encontravam os quartos dos frades, cozinha, parlatório, claustro entre outras divisões características da época, uma secção de estábulos e uma igreja anexa ao mosteiro, com a característica interessante de construção em que da abóbada octognal central se construíram dois braços iguais da igreja, um para o altar e o outro para a entrada, uma característica incomum do século.
Com a chuva já a cair fomos até à Granja de carro, fazendo um percurso pela propriedade sob gestão da Montis: o baldio da Granja.
No Miradouro de São Caetano, e apesar do nevoeiro que se levantava, discutimos a diferença da vegetação entre as encostas do Mosteiro a encosta do baldio da Granja. Falando sobre o trabalho da Montis, o que desenvolvemos e com que objectivo, caminhámos encosta abaixo pelo baldio com cerca de 3 hectares, parando para observar as intervenções que temos feito pela propriedade, como a manutenção de acessos. A cada nova visita se encontram pinheiros caídos aqui e ali, a bloquear a passagem e que vamos removendo, mas falámos sobretudo da condução da regeneração natural através de podas dos carvalhos e sobreiros do baldio, para além do controlo de mimosas.
Continuando percurso abaixo, encontrámos alguns carvalhos de aparência acastanhada, com algumas folhas mais transparentes e a desfazer-se, provavelmente por efeito dos pulgões dos carvalhos. Comparámos também o tamanho das giestas queimadas encontradas no baldio da Granja com as que encontramos no baldio de Carvalhais, refletindo sobre a importância da gestão de combustíveis que era feita anteriormente pelas populações das aldeias e vilas através da roça do mato, do fogo e do pastoreio.
Chegado a meio do nosso caminho, o leito do Rio Varoso, apreciámos o impacto da erosão por força da água na rocha do leito e margens do rio, criando pequenos e grandes poços para acumulação de sedimentos e perfeitos para um mergulho num dia quente.
Prosseguindo encosta acima do Mosteiro de São Cristóvão, observámos a mata de carvalhos que nos rodeava, distinta da que víramos minutos atrás pelo baldio da Granja, terminando o nosso passeio onde o começámos (no aqueduto do mosteiro) para fazermos o nosso lanche sem chuva.
Muito obrigada a todos pela participação e ao Mosteiro de São Cristóvão pela colaboração.
Até uma próxima actividade.
Fotografias de Rui Ferreira
Margarida Silva
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