Hoje triplicámos a área de que somos donos

Em Pampilhosa da Serra, hoje, a Montis assinou as escrituras de compra de 11 hectares de terreno, em cinco parcelas (uma podemos considerar que veio de brinde, portanto na verdade são quatro parcelas).Com a finalização desta compra, na sequência da campanha "Como coisa que nos é cedida" a Montis triplicou o seu património imobiliário.
Na verdade parte destas propriedades não são as que estávamos a tentar comprar porque os vendedores, depois de tudo acordado, tentaram renegociar o que estava acordado e a Montis imediatamente deixou cair o negócio e acabámos por comprar mais terreno (embora bem mais difíceis de gerir).
Como tem sido nossa opção, os terrenos que comprámos não têm grande interesse de conservação neste momento (cinco hectares de duas plantações de eucalipto abandonadas e cerca de seis hectares de pinhal esparso com esteva e matos pouco diversos), cabe-nos agora a tarefa de os gerir de modo a que produzam mais biodiversidade e sejam um contributo (por pequeno que seja) para paisagens mais diversas, biologicamente mais ricas e socialmente mais úteis.
Vai demorar tempo, vai consumir recursos, os caminhos nem sempre serão lineares, é natural que ardam em alguma altura, mas no longo prazo esperamos ter a capacidade para fazer destas propriedades coisas mais interessantes do que são hoje.
Obrigado a todos os que contribuíram e muito obrigado, antecipadamente, a todos os que vão contribuir para que um dia isto que agora se vê seja outra coisa que nos interesse mais e nos torne mais ricos a todos.
Para já, a Montis passou de proprietária de pouco mais de cinco hectares para proprietária de pouco mais 16 hectares, tendo começado há cinco anos com zero hectares.
Devagar que tenho pressa, é um ditado que temos presente, umas vezes para o cumprir, outras vezes para ver como lhe conseguimos dar a volta e andar mais depressa, mantendo a prudência.
henrique pereira dos santos

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