Começamos a nossa
viagem até à casa de Deilão, perto da propriedade da Montis em Vieiro, onde se
deu início ao Campo de Trabalho Internacional no dia 26 de agosto.
O nosso primeiro workshop, feito pela Ecosalix, abordou uma parte teórica de engenharia natural onde nos foi dada uma introdução do seu trabalho no controlo de erosão e impedimento da mesma em zonas de risco ou de maneira a prevenir problemas futuros. Levámos para campo vários dos conhecimentos adquiridos, e foi interessante ver na prática o que podíamos fazer com o que nos rodeava, conseguimos fazer pequenas barragens para retenção de sedimentos e água, recorrendo a pedras, fascinas de plantas entrelaçadas e madeira morta.
No workshop de captura e identificação de morcegos, foi nos demonstrado como toda a captura era feita e a montagem dos equipamentos para a mesma, desde a captação de sons com um aparelho detetor de ultrassons a capturas físicas com redes para apanhar os morcegos. Iniciada a actividade tivemos a visita (captura) inesperada de um melro-de-água e depois de esperadas mais umas horas capturámos 6 indivíduos, a maioria Myotis e um Pipistrellus. Num momento simbólico foi nos dada a oportunidade de os libertar!
Atividade no âmbito do projeto "Era necessário trazer fogo e alimento" financiado pelo Fundo Ambiental.
O nosso primeiro workshop, feito pela Ecosalix, abordou uma parte teórica de engenharia natural onde nos foi dada uma introdução do seu trabalho no controlo de erosão e impedimento da mesma em zonas de risco ou de maneira a prevenir problemas futuros. Levámos para campo vários dos conhecimentos adquiridos, e foi interessante ver na prática o que podíamos fazer com o que nos rodeava, conseguimos fazer pequenas barragens para retenção de sedimentos e água, recorrendo a pedras, fascinas de plantas entrelaçadas e madeira morta.
No workshop de captura e identificação de morcegos, foi nos demonstrado como toda a captura era feita e a montagem dos equipamentos para a mesma, desde a captação de sons com um aparelho detetor de ultrassons a capturas físicas com redes para apanhar os morcegos. Iniciada a actividade tivemos a visita (captura) inesperada de um melro-de-água e depois de esperadas mais umas horas capturámos 6 indivíduos, a maioria Myotis e um Pipistrellus. Num momento simbólico foi nos dada a oportunidade de os libertar!
No quarto dia começou-se
a manhã com a equipa das Invasoras.pt, onde, entre conversa, nos percebemos que
muito de que víamos e assumíamos em nosso redor como espécies autóctones eram,
na realidade, espécies invasoras. Recorremos ao arranque tanto de Acácias como
de Hakeas, transmitindo aos participantes como fazemos o controlo de invasoras
na prática e dando-nos novas perspetivas em como fazê-lo.
O dia seguinte
foi dedicado à condução da regeneração natural de diferentes espécies,
começando pela manhã principalmente pinheiros, onde eram removidos cerca de 2/3
dos ramos mais baixos, e pela tarde de carvalhos, onde se escolheram as guias mais fortes em redor dos mesmos, de maneira a guiá-los em altura e prevenir o gasto energético dos mesmos em ramos mais pequenos que podámos.
A atividade com a
Binaural/Nodar provou ser algo completamente diferente e criativo, que num tom
mais informal nos permitiu conhecer a aldeia de Deilão e natureza recorrendo a
captação de áudio e escuta de sons. Esta atividade deu a ideia de entrar em
contacto com o que nos rodeia prestando atenção a detalhes que seriam
facilmente ignorados.
Para finalizar,
tenho de realçar que esta experiência no campo de trabalho internacional foi
muito enriquecedora, pois tanto nos workshops, atividades, e na simples troca
de ideias e discussão de diversos temas com todos os intervenientes,
possibilitou-me uma semana de crescimento tanto a nível profissional, como a
nível pessoal, onde vivi experiências únicas e dificilmente repetíveis.
Hugo Barbosa
(Voluntário Life Volunteer ESCAPES, na Montis)
Atividade no âmbito do projeto "Era necessário trazer fogo e alimento" financiado pelo Fundo Ambiental.
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