Hoje fomos passear à Lagoa Pequena e Lagoa da Estacada, num passeio da biodiversidade da MONTIS guiado pela SPEA.
A ideia era, simultaneamente, aproximar a MONTIS de Lisboa e apostar em passeios guiados por especialistas. E também observar um habitat diferente daqueles que existem nas propriedades que a associação gere. Na Lagoa Pequena os galeirões estavam bastante longe, só dois ou três vieram para perto do observatório. Mas tivemos a sorte de ver uma águia pesqueira que se dirigia para o lado da lagoa da Estacada (não a vimos depois por lá...).
O Hélio ia chamando a atenção para as vocalizações que ouvíamos e mostrava, com o apoio do Guia das Aves, a que espécies correspondiam. Ia contando também algumas características dessas espécies. E quando referiu que os gaios enterravam as bolotas foi a minha vez de explicar o projecto dos tabuleiros de bolotas "para gaios" que foram colocados nas propriedades da MONTIS e como são um atractivo para actividades com miúdos (e graúdos).
Na lagoa da Estacada havia muitas garças reais, algumas já instaladas nos ninhos, outras ainda a prepará-los. Perto delas nadava um casal de patos colhereiros.
Além destes vimos frisadas, um casal de mergulhão-pequeno (tínhamos visto na Lagoa Pequena, mas bem longe, um mergulhão de crista) e até uma fêmea de zarro-negrinha, com os seus grandes olhos amarelos.
Os vários casais de pato-real não paravam de andar à roda com a cabeça dentro de água.
Não conseguimos ver a galinha sultana, um dos ex-libris da Lagoa da Estacada, mas a galinha de água ainda deu algum espectáculo.
No fim do passeio pudemos beber um chá e saborear um doce tradicional de Sesimbra - a farinha torrada - que teve origem no fim do século XIX, e era designada como "alimento dos pescadores" por ter elevado valor energético e ser fácil de transportar e conservar.
E explicar o que é um bioblitz (na Lagoa, pelo menos recentemente, ainda não fizeram nenhum), conversando sobre aqueles que a MONTIS já fez e sobre o registo de espécies no iNaturalist.
A ideia era, simultaneamente, aproximar a MONTIS de Lisboa e apostar em passeios guiados por especialistas. E também observar um habitat diferente daqueles que existem nas propriedades que a associação gere. Na Lagoa Pequena os galeirões estavam bastante longe, só dois ou três vieram para perto do observatório. Mas tivemos a sorte de ver uma águia pesqueira que se dirigia para o lado da lagoa da Estacada (não a vimos depois por lá...).
Na lagoa da Estacada havia muitas garças reais, algumas já instaladas nos ninhos, outras ainda a prepará-los. Perto delas nadava um casal de patos colhereiros.
Gostei do passeio. Espero que os resistentes ao frio que nos acompanharam também tenham gostado. Obrigada!
Teresa
Teresa
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