Várias pessoas têm procurado saber se há terrenos da Montis que tenham ardido por estes dias, a maior parte das quais nossos sócios.
Vouzela ficou sem comunicações, está ainda sem internet e as regras que foram estabelecidas foram no sentido de evitar riscos inúteis e esperar tranquilamente para fazer uma avaliação do que se passou nos nossos terrenos, ou em terrenos geridos por nós.
Só hoje, depois da chuva, está a ser feita uma avaliação, sendo muito provável que o carvalhal que temos em Vermilhas/ Vouzela tenha ardido, e que o fogo tenha parado o limite do baldio que gerimos em Carvalhais/ São Pedro do Sul, não tendo a paragem do fogo qualquer relação com a gestão que a Montis faz dos terrenos.
É também possível que o que gerimos em Valadares tenha sido afectado.
Os outros dois terrenos que gerimos na região tinham ardido no ano passado, sobrando o terreno em Montemor o Novo, que não é natural que arda.
Do ponto de vista do modelo de gestão da Montis esta situação não é especialmente preocupante (do estrito ponto de vista dos terrenos que a Montis gere, não do ponto de vista global em que a perda de vidas e casas é, evidentemente, muito relevante e dramático) na medida em que todo o modelo de gestão que temos parte do pressuposto de que o fogo é uma inevitabilidade e cabe-nos a nós compreendê-lo para o gerir de forma socialmente útil.
Quando existir mais informação far-se-ão alguns posts, para que seja possível avaliar, com o máximo de participação possível, quer os efeitos do fogo, quer as melhores opções de gestão para que no próximo fogo estejamos mais bem preparados e mantendo um rumo de aumento da biodiversidade e da resiliência ao fogo, contribuindo para uma paisagem mais diversa, mais rica, com menos continuidade de combustíveis e onde a gestão do fogo se possa fazer sem as perdas brutais deste ano.
Vouzela ficou sem comunicações, está ainda sem internet e as regras que foram estabelecidas foram no sentido de evitar riscos inúteis e esperar tranquilamente para fazer uma avaliação do que se passou nos nossos terrenos, ou em terrenos geridos por nós.
Só hoje, depois da chuva, está a ser feita uma avaliação, sendo muito provável que o carvalhal que temos em Vermilhas/ Vouzela tenha ardido, e que o fogo tenha parado o limite do baldio que gerimos em Carvalhais/ São Pedro do Sul, não tendo a paragem do fogo qualquer relação com a gestão que a Montis faz dos terrenos.
É também possível que o que gerimos em Valadares tenha sido afectado.
Os outros dois terrenos que gerimos na região tinham ardido no ano passado, sobrando o terreno em Montemor o Novo, que não é natural que arda.
Do ponto de vista do modelo de gestão da Montis esta situação não é especialmente preocupante (do estrito ponto de vista dos terrenos que a Montis gere, não do ponto de vista global em que a perda de vidas e casas é, evidentemente, muito relevante e dramático) na medida em que todo o modelo de gestão que temos parte do pressuposto de que o fogo é uma inevitabilidade e cabe-nos a nós compreendê-lo para o gerir de forma socialmente útil.
Quando existir mais informação far-se-ão alguns posts, para que seja possível avaliar, com o máximo de participação possível, quer os efeitos do fogo, quer as melhores opções de gestão para que no próximo fogo estejamos mais bem preparados e mantendo um rumo de aumento da biodiversidade e da resiliência ao fogo, contribuindo para uma paisagem mais diversa, mais rica, com menos continuidade de combustíveis e onde a gestão do fogo se possa fazer sem as perdas brutais deste ano.
"...o fogo é uma inevitabilidade e cabe-nos a nós compreendê-lo para o gerir de forma socialmente útil."
ResponderEliminarEste fogo não é uma inevitabilidade e é perigoso passar a ideia de que o é!
Espero que as Polícias o investiguem profundamente e não se fiquem pela detenção de pastores e doentes mentais. Não é crível que estes, o aquecimento global e as queimadas possam ser os únicos responsáveis por esta enorme tragédia...
Vítor M