A serra da Arada, vista por João Cosme
Neste Sábado, continuamos o trabalho de formiguinha, organizando mais um passeio, criando oportunidade para os nossos sócios irem conhecendo melhor o que nos motiva.
É uma forma de a Montis agradecer a confiança no projecto. Confesso que até a mim, um optimista quase patológico, me espanta que mais de 80 pessoas tenham, até agora, confiado num pequeno grupo de pessoas que de concreto, de concreto, ainda pouco mostraram. E continuamos a crescer em número de sócios, lenta, mas seguramente.
Esperamos, em breve, lançar a campanha de subscrição pública (crowdfunding) para comprar os primeiros terrenos. Vai ser uma campanha difícil, não é fácil levantar 12 mil euros para projectos deste tipo, mas não estamos impedidos de fazer coisas difíceis. Estamos a tentar preparar e planear tudo o melhor possível, mas sabemos que será sempre uma campanha de risco. É outra forma de agradecer a confiança, com certeza não foi para fazer coisas fáceis que nos apoiaram, suponho que também terá sido para fazer coisas que, sozinhos, nenhum de nós seria capaz de fazer. Hoje já o João e o João andaram nos terrenos a filmar e fotografar para o video de apoio à campanha.
Nesse contexto teremos o passeio dos cogumelos, que mudou para 9 de Novembro, para juntarmos esforços com o festival das quatro estações.
E logo depois, a 22 de Novembro (em princípio), umas jornadas com um programa que me parece muito bom, sobre economia da biodiversidade, com uma parte em sala e uma parte prática, num percurso de cortar a respiração.
E ainda mais umas actividades e iniciativas que iremos dando a conhecer, à medida que vamos estabilizando o programa. É possível que algumas coisas corram mal, mas o nosso compromisso é o de fazer o que conseguirmos para que corram todas bem. Esperamos ter sorte, sabendo que a sorte é uma coisa que dá muito trabalho.
O que verdadeiramente me trouxe hoje aqui foi, no entanto, outra coisa: tenho na minha mão, já assinado pela Eólica da Arada, um acordo muito interessante, que se divide em duas partes: 1) a colaboração para encontrar um terreno que a Montis vá gerir com objectivos de conservação, no lado Norte do Vouga; 2) o apoio à subscrição pública, garantindo que por cada quatro euros de apoio, a Eólica da Arada contribui com o quinto euro, de modo a que, tendo a campanha êxito, tenhamos disponíveis, não os 12 mil euros da campanha, mas 15 mil. É um passo, mais um, que abre boas perspectivas de trabalho, produção de biodiversidade e sustentabilidade.
Esperamos ver-vos por lá, quando as coisas passarem do papel para o terreno.
henrique pereira dos santos
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