Ontem, foi dia de campo para a equipa da Montis. Desta vez, fomos até aos terrenos de Vieiro (indicador laranja no mapa), no vale do rio Deilão, concelho de S. Pedro do Sul, bem perto do limite com Arouca.
Nesta jornada fizemos o reconhecimento detalhado deste terreno, afectado pelos incêndios de Agosto de 2016.
Encontrámos alguns núcleos de espécies invasoras, nomeadamente háquea-espinhosa (Hakea sericea) e mimosa (Acacia dealbata). Ainda que, para já, sejam poucos espécimes, a sua capacidade de proliferação é espantosa. Junto de um dos exemplares de háquea-espinhosa, que foi atingida pelo fogo, pudemos encontrar um rebento da mesma.
Encontrámos dois núcleos de mimosas. O primeiro situado perto da linha de água, embora afastado da galeria ripícola. Pela sua dimensão o arranque não era possível e iremos descascar as árvores num futuro próximo.
No fim da tarde, deparámo-nos com o segundo núcleo, que por ter exemplares mais pequenos, permitiu que fossem arrancadas. Junto deste núcleo estavam restos de mimosa queimados (resultantes do incêndio de Agosto de 2016), cuja raiz parece ter dado origem aos rebentos arrancados.
As fotografias permitem comparar o antes e o depois desta intervenção. Como se pode ver na fotografia seguinte, num pequeno pedaço de raíz, estão quatro rebentos.
Mas nem tudo se resume a espécies invasoras. As galerias ripícolas deste terreno não foram afectadas pelos incêndios e estavam cheias de carvalhos, salgueiros e amieiros. Tivémos ainda oportunidade de nos cruzar com alguns animais.
Por agora, vamos ultimar os pormenores para o fim-de-semana de voluntariado. Contamos convosco.
Até lá!
Nesta jornada fizemos o reconhecimento detalhado deste terreno, afectado pelos incêndios de Agosto de 2016.
Encontrámos dois núcleos de mimosas. O primeiro situado perto da linha de água, embora afastado da galeria ripícola. Pela sua dimensão o arranque não era possível e iremos descascar as árvores num futuro próximo.
No fim da tarde, deparámo-nos com o segundo núcleo, que por ter exemplares mais pequenos, permitiu que fossem arrancadas. Junto deste núcleo estavam restos de mimosa queimados (resultantes do incêndio de Agosto de 2016), cuja raiz parece ter dado origem aos rebentos arrancados.
Antes |
Depois |
As fotografias permitem comparar o antes e o depois desta intervenção. Como se pode ver na fotografia seguinte, num pequeno pedaço de raíz, estão quatro rebentos.
Mas nem tudo se resume a espécies invasoras. As galerias ripícolas deste terreno não foram afectadas pelos incêndios e estavam cheias de carvalhos, salgueiros e amieiros. Tivémos ainda oportunidade de nos cruzar com alguns animais.
Tritão-palmado (Lissotriton helveticus) |
Libelinha-azul (Calopteryx virgo) |
Por agora, vamos ultimar os pormenores para o fim-de-semana de voluntariado. Contamos convosco.
Até lá!
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