Esta fotografia é de uma propriedade da Altri Florestal sobre a qual existe um acordo de princípio para transferir a sua gestão para a Montis.
Nada está garantido, falta ainda começarmos a discutir o acordo de gestão concreto, mas existe um acordo de princípio.
Tendo como motivação para a localização esse acordo de princípio, a Montis promove um colóquio no Tramagal, a 17 de Novembro, em que pretendemos discutir uma outra gestão da paisagem em que o centro não sejam as fileiras clássicas da produção de madeira ou cortiça (sobro, pinheiro e eucalipto), nem mesmo as actividades alternativas que mais usam estas áreas, como a pastorícia.
O que queremos é mesmo discutir o contributo de outras coisas para a gestão destas áreas, a talhadia de folhosas, a resinagem, os frutos, os cogumelos, as colmeias e a biodiversidade, sabendo que nenhuma destas coisas é uma bala de prata que possa resolver os problemas da falta de competitividade e falta de gestão, mas cada uma delas (e de outras que não estão explicitamente no programa) pode ajudar a trazer gestão para onde faz falta.
À tarde, dentro do modelo habitual dos colóquios da Montis, saímos da sala e vamos então à propriedade de Salvadorinho, ali ao pé de São Miguel de Rio Torto, para discutir o que faz sentido fazer e como, para a hipótese da Montis vir a gerir esta propriedade.
A concretizar-se, será um grande passo para a Montis assumir a gestão de quase mais cem hectares, ao pé de Abrantes, bastante longe do que é o actual centro de actividade da Montis, levanta problemas de gestão apreciáveis, mas responde também à vontade que sempre tivemos de alargar a nossa área de actuação.
Já o fizemos, em condições diferentes, quando assumimos a gestão de dois hectares do Freixo do Meio, em Montemor o Novo, mas agora é diferente, são cem hectares e não temos estrutura de apoio próximo.
E, em 2019, não é apenas esse o esforço que temos de fazer: temos apalavrada a compra de mais uns terrenos, ao pé dos terrenos que já temos em Vermilhas, mas sobre isso falaremos dentro de pouco tempo, quando as coisas estiverem mais definidas e podermos lançar uma campanha de crowdfunding.
Para conversar sobre isso, sobre a gestão das terras marginais para lá do mais óbvio, e para nos ajudar a crescer com os pés na terra, apareça no Tramagal no dia 17 de Novembro, parece-nos que vai ser um dia com interesse.
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