Há várias coisas que tenho pena de não conseguir deixar melhor para a direcção da Montis que for eleita em Dezembro.
Uma delas é seguramente a capacidade de comunicação da Montis.
Não se pode dizer que seja um desastre, não se pode dizer que não tenha vindo a funcionar, pois doutra maneira a Montis não se teria tornado numa organização minimamente conhecida e não teria, como tem agora, cerca de 440 sócios, mas não conseguimos transmitir eficazmente muita coisa que se vai fazendo e resultados que se vão conseguindo.
Vem isto a propósito de eu ter pena de não conseguirmos fazer chegar mais longe, e conseguir explicar melhor, esta iniciativa anual, por esta altura de Agosto, a Noite no Carvalhal.
Isto começou de uma forma muito simples, tínhamos comprado as propriedades de Vermilhas e estávamos a fazer um esforço de criar oportunidades para as pessoas verem o trabalho que se ia fazendo quando alguém se lembrou de fazermos uma coisa simples, dormindo em campismo selvagem no carvalhal, e com umas actividades mínimas, lembro-me de que na altura o Paulo Pereira apareceu e foi tocando para quem queria ouvir, bem como me lembro de outro ano que se andou a fazer registos de biodiversidade nocturna (digo eu, que nunca participei realmente nesta actividade, tendo passado por lá, parcialmente, num ano).
Mas é das actividades que mais gosto tenho em que a Montis vá fazendo, este ano em colaboração com a Binaural/ Nodar, que foi atrás das paisagens sonoras desta noite.É hoje, está a ser agora, neste momento, nesta noite e tenho pena dos que, como eu, não estão lá, alguns porque provavelmente não conseguimos ser mais eficazes a dizer o que fazemos, como fazemos, quando fazemos coisas que lhes podem interessar.
Espero que a partir de Dezembro a coisa melhore e a Noite no Carvalhal de 2020 seja melhor, a de 2021 ainda melhor e assim sucessivamente.
henrique pereira dos santos
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