O fogo controlado, que decorreu na passada terça-feira, dia 12 de janeiro, exigiu por parte da MONTIS uma preparação no terreno que garantisse que tudo decorreria sem percalços, tanto na ação por si, como na proteção do que já foi feito na parcela que iríamos queimar.
Sobreiro na área das plantações.
A manutenção das faixas de contenção e a abertura de faixas de proteção foram executadas ao longo dos meses anteriores, sensivelmente desde finais de outubro. A faixa de contenção principal provou ser um trabalho quase que minucioso em certos pontos, dada a quantidade de pedras e de vegetação rasteira/arbustiva por entre as mesmas. A sua extensão e declive mais acentuado, provaram ser uma tarefa à altura da nossa equipa de voluntários do projeto LIFE VOLUNTEER ESCAPES.
Delineámos faixas de proteção e a sua abertura ao longo de novembro e dezembro, tendo em vista proteger as plantações e sementeiras das épocas de 2017/2018, assim como o tabuleiro para gaios instalado na área e os residuais carvalhos em regeneração desde a primeira ação de fogo controlado em 2017. As plantações, apesar de apresentarem um estado de desenvolvimento muito lento, ficaram contidas nas seguintes faixas:
A lógica para a abertura das faixas era aparentemente simples: remoção de cerca de um metro de vegetação e uma faixa com cerca de 30 a 40 cm de solo mineral exposto. Em conta, tivemos que ter sempre a altura da vegetação circundante assim como as espécies presentes, a sua densidade e condições do terreno (como a humidade). Espécies como a carqueja e o tojo, que ardem mais intensamente, e vegetação com alturas superiores a 1,5 m exigiam consequentemente faixas mais largas.
Dias antes, recebemos a confirmação que as condições meteorológicas iriam permitir realizar o fogo no dia 12 de janeiro e, com uns últimos retoques nos dias anteriores, estávamos prontos.
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