Esta semana estivemos em Costa Bacelo para avaliar a evolução da propriedade. A visita serviu também para orientar os trabalhos que os voluntários do projecto Nature.com irão fazer nesta propriedade nos próximos meses.
Este post é um relatório fotográfico dessa visita, com algumas notas e interpretações nossas nas legendas. Pensamos que é um bom resumo do estado de evolução da propriedade.
Face ao que vemos, em 2022 o trabalho em Costa Bacelo deverá continuar centrado no controlo de espécies invasoras: a háquea picante e a mimosa. Há resultados bons de anos anteriores, como temos reportado nos relatórios de gestão de Costa Bacelo, mas está na hora de voltar a intervir com controles de seguimento. Os acessos à propriedade encontram-se em bom estado. Há uma boa recuperação do medonhal nas encostas, juntamente com todos os restantes matos e combustíveis finos. Há uma ocupação crescente de giestal e silvado em áreas perturbadas próximos dos carvalhais e áreas de folhosas. Grande parte desta ocupação ocorre em parcelas onde anteriormente foram feitas plantações de carvalho americano, antes da gestão da MONTIS. Estas áreas de regeneração de matos aparentam ter no interior uma quantidade boa de regeneração de carvalhal, medonhal e espécies companheiras. Houve, em 2021, um corte de vegetação feito por terceiros, alheio à MONTIS, na galeria ripicola. Foram cortadas e podadas algumas árvores de médio porte (salgueiros, amieiros e outras folhosas), assim como várias mimosas. Apesar destas intervenções a galeria ripicola encontra-se num estado bastante bom.
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Háqueas picantes de pequena dimensão dentro da área gerida pela MONTIS, em volta da vegetação nativa (neste caso medronheiros). |
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Háqueas picantes, planta invasora, nas proximidades da área gerida pela MONTIS na zona mais alta da propriedade, próximo do limite Sul.
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Haquea picante em regeneração debaixo do eucaliptal, dentro das áreas geridas pela MONTIS, na zona mais alta da propriedade, no limite Sul. |
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Vista geral sobre a propriedade, delimitada pelo rio (área de gestão fica do lado direito do rio). As áreas de eucaliptal são áreas de produção da ALTRI. As restantes áreas são áreas de gestão da MONTIS, em acordo com a ALTRI. |
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Medronhal em regeneração por baixo do eucaliptal. |
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Espaços dominados por matos (silvas e giestas) entre o eucaliptal de produção (á direita) e as matas de folhosas e galerias ripícolas (à esquerda). |
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Espaços dominados por matos (silvas e giestas) entre e as matas de folhosas e galerias ripícolas. |
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Área com anterior presença de mimosas, onde a MONTIS fez controlo por arranque e descasque. |
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Galerias ripícolas |
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Mimosas cortadas múltiplas vezes por terceiros. Na galeria ripícola há frequentemente cortes de vegetação alheios à MONTIS. No caso do corte das mimosas o resultado é o que se vê na fotografia: um emaranhado de múltiplas rebentações estimuladas pelo corte sucessivo, de muito difícil intervenção. |
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Praia e matas de folhosas. Em primeiro plano à direita um dos cortes alheios à MONTIS. |
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Marcas da presença de javali. As marcas da presença de javali são muito frequentes ao longo de toda a margem, e em grande quantidade. |
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Margem do rio Paiva, com galeria ripicola. |
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Mimosa morta descascada em anos anteriores, com nova rebentação de pé. |
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Galeria ripicola intervencionada em anos anteriores, com novas rebentações de mimosa. |
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A Margarida Silva, técnica da MONTIS, a aproveitar o tempo para arrancar algumas mimosas. |
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Mimosa morta descascada em anos anteriores, com nova rebentação de pé.
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Fiquem atentos às nossas acções de voluntariado e juntem-se a nós.
Programas e inscrições no nosso
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Jóni Vieira
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