No passado dia 20 de setembro, fizemos uma visita à propriedade de Aguada de Baixo para avaliar o estado atual da propriedade e perceber quais as necessidades de gestão. Com a ajuda dos voluntários de longa duração da MONTIS, passámos a tarde a realizar as várias tarefas necessárias.
Desde 2021, quando a MONTIS começou a gerir esta propriedade, que a prioridade tem sido controlar as mimosas. Foram realizados descasques iniciais e os resultados têm sido positivos. Atualmente, as mimosas descascadas estão secas e apresentavam apenas alguma rebentação de raíz que conseguimos controlar através do arranque.
No entanto, os terrenos contíguos apresentam acacial denso que representa um risco de dispersão para a área gerida pela MONTIS. Atualmente, já eram várias as mimosas que se encontravam na área de gestão da MONTIS por dispersão da área adjacente. Fizemos o controlo destas mimosas através do arranque.
Esta área adjacente, além do risco de dispersão de invasoras representa também um perigo para as folhosas nativas que se encontram na área gerida pela MONTIS. Uma mimosa de grande porte que se encontrava no terreno vizinho tombou para o nosso terreno, tendo danificado alguns ramos de um carvalho-alvarinho e de um sobreiro. Cortámos os ramos desta mimosa que se encontravam a danificar os carvalhos e fizemos o controlo das poucas mimosas que estavam a rebentar de sementes desta mimosa caída.
A propriedade de Aguada de Baixo é composta maioritariamente por carvalhos e sobreiros de grande porte, que mantêm a vegetação no sob coberto rasteira através do ensombramento. Estas folhosas produzem bolotas e são várias as plântulas nesta propriedade. Fizemos a marcação de algumas com estacas para evitar que passem despercebidas e sejam calcadas.
Alguns destes carvalhos e sobreiros em crescimento já apresentavam porte arbustivo, com várias guias a rebentar. Fizemos também a poda de alguns, selecionando apenas uma guia principal, de forma a acelerar o crescimento vertical destas árvores.
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